Oficinas abraçam a diversidade e pluralizam temas no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana Inscrições para oficinas serão abertas dia 17; participantes podem optar por temas diversificados, distribuídos em sete curadorias Artes Cênicas, Música, Artes Plásticas, Literatura, Artes Visuais, Patrimônio e Infantojuvenil. A

s sete curadorias do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2013 – Em Tempos Diversos fazem jus ao tema do evento e ampliam suas abordagens para abarcar com propriedade o que sugere a temática deste ano. A partir da próxima segunda-feira, dia 17, os amantes das artes, poderão escolher entre cerca de quarenta opções de oficinas. Segundo a coordenadora das oficinas, Tereza Gabarra, serão abertas 1053 vagas. “A intenção do Festival é beneficiar a comunidade, facilitando ao máximo sua inclusão nas atividades propostas. Uma das nossas iniciativas para atingir esse objetivo é o valor simbólico das inscrições, fixado em R$ 20,00”, explica ela, ressaltando que a intenção de se cobrar pela participação é uma forma de garantir que o inscrito realmente participe da atividade. As inscrições podem ser feitas pelo site www.festivaldeinverno.ufop.br.

Cada curadoria buscou explorar o tema dentro da sua área mesclando atividades mais lúdicas com oficinas mais densas, que estimulam o estudo e o conhecimento aprofundado de determinado assunto. Seguindo essa proposta, as
Artes Cênicas abrem o Festival com a oficina “Montagem Abre-Alas”, do conceituado grupo paulista Lume. Nela, os participantes farão exercícios em espaços abertos e não-convencionais com temas do trabalho do ator e foco em uma atuação voltada para a rua. O mesmo grupo vai usar sua metodologia de trabalho como base para a oficina “Mímesis Corpórea”, que pretende introduzir o ator no universo da observação artística e poética do cotidiano, para que esse processo possa ser codificado de maneira orgânica. Já “A caminho dos jardins das cerejeiras” visa aperfeiçoar o trabalho do ator a partir da correspondência entre Anton Tchékhov e Olga Knípper sobre a escritura e a criação de “O jardim das cerejeiras”, última peça escrita pelo escritor e dramaturgo russo.
A oficina “O ator no solo narrativo”, ministrada pelo ator e produtor
Júlio Adrião, vencedor do prêmio Shell na categoria Melhor Ator em 2005, vai desenvolver uma metodologia para a fabulação através da capacidade de comunicação de cada ator e experiências adquiridas ao longo da vida. Em “Treinamento para atores através do uso de máscaras balinesas”, a Cia dos Bondrés vai propor uma investigação sobre o jogo do ator e sua preparação para a cena através da improvisação com máscaras balinesas. A oficina “O olho namora a cidade: performance e interações multimídias sobre o universo urbano”, vai criar jogos de interação visual e pequenas experiências de performances plástico-visuais sobre o universo da cidade.
 

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