Escolas de samba investem em captação de recursos
Redação SRZD

O Carnaval é uma das festas populares de maior repercussão mundial. Com a profissionalização e seu crescimento, grandes marcas apostaram na ideia e tiveram resultados surpreendentes.
Mãos e confetes. Foto: DivulgaçãoE a diversão é um grande negócio. A CRCB, especializada na elaboração, produção e captação de recursos para o Carnaval  brasileiro, desenvolve projetos através de recursos próprios ou pelas leis de incentivo à cultura.
Dirigida pelo administrador Renato Candido, a empresa evoluiu nos últimos anos e atraiu grandes negócios ao setor. Marcas automobilísticas, de moda, ótica e gastronomia são algumas áreas atendidas pela CRCB e que investiram no carnaval.
A Leandro de Itaquera, única agremiação que tem a chancela da Fifa para usar o termo “Copa do Mundo” em seu enredo e letra do samba.
Na Sociedade Rosas de Ouro, escola que agradou aos alemães da Mercedes Benz, repete a aliança para o Carnaval de 2014. A parceria envolve a participação de cerca de 200 funcionários da empresa automobilística e seus clientes. Caminhões são oferecidos para o transporte das alegorias utilizadas no desfile e fazem o percurso entre a sede da escola e o Sambódromo do Anhembi. Para 2014, a Besni estará na folia com mais de cem funcionários e a participação efetiva de clientes e fornecedores.
“Unir entretenimento e negócio dá samba!”, destaca Candido.
O prestígio alcançado com uma boa classificação no desfile reforça a posição da escola para negociar e valorizar seus atributos imateriais, tais como nome, cores ou logotipo, servindo como argumento e ferramenta de venda para futuros patrocínios e obtenção de recursos a novos desfiles.
Ao transformar a festa em uma grande vitrine, a transmissão pela televisão também contribui para acentuar o trabalho das escolas. O samba pede passagem e encanta multidões.
A terceira edição do Censo do Samba Paulistano, lançado no último dia 18, pela SPTuris, apresentou dados das escolas de samba que compõem o Carnaval em 2014.
fonte :  http://www.sidneyrezende.com/noticia/225241+escolas+de+samba+investem+em+captacao+de+recursos
Segundo o levantamento, cada agremiação do Grupo Especial gasta, em média, R$ 2,5 milhões no desfile no sambódromo. Somando o investimento das 14 agremiações, o valor gira em torno de R$ 35 milhões. Já no Grupo de Acesso, cada desfile custa cerca de R$ 1,2 milhão.

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